Mesmo quando eu tenho certeza que estou me observando, vendo as expectativas de longe, pode acreditar mesmo aí as ilusões estão surgindo. O tempo todo, minha mente e ego trabalham para que espere algo, alguma atitude externa que me surpreenda, acalente... Qualquer coisa, extraordinária. Aí por algum motivo eu acredito que vai acontecer. Nessa hora, que eu acho que caiu a ficha, que eu entendi alguma coisa, que fico confortável internamente, mas que o ego está presente, vem o tapa na cara. É a tensão do caminho do meio, quando vou para um extremo ou para outro tenho que retornar.

Isso fortalece, amadurece. E como é bom se observar assim e poder achar engraçado, como se eu observasse uma criança aprendendo a andar de bicicleta, primeiro dá medo, aí começa a confiança, quando passa do limite, vem o tombo que lembra: atenção na ação. E se isso acontece na época de TPM, que montanha russa de emoções. Aí o papel tão importante dos amigos, companheiros de jornada, tudo se alivia. Disciplina, pratica, tapas, santosha, autoconhecimento, YOGA!

Mas se no fundo eu tenho fé, hare om tat Sat, seja feita vossa vontade. Tudo é quando tem que ser, mesmo que me julgue no controle, não estou. E isso que é bom da vida, mistério, brincadeiras!!!! Respira!!!! E venha! Subo na bicicleta e tento de novo, com atenção, medo de cair e arrogância do eu sei, eu sou, juntos, equilibrando forças...