
Você não é uma pessoa má. Eu não sou uma pessoa má. Contudo, o mal existe no mundo. De onde ele vem?
As coisas más que são feitas sobre a terra são praticadas por seres humanos. Nós não podemos por a culpa nas plantas ou nos animais, numa doença infecciosa ou em influências nefastas do espaço sideral...Na sua mente infantil você presumiu que o seu caso era singular. Todo mundo tinha pais perfeitos, perfeitas condições familiares, e só você experimentava essa singularidade chocante que tinha que ser escondida de todos, até de você mesmo, bem como, é claro, dos seus pais e de outras pessoas próximas. A vergonha originou-se da idéia equivocada de que o seu caso era único, e todo o processo emocional tinha que ser escondido por causa da vergonha.
Quando esses processos permanecem escondidos, parte da sua personalidade não pode crescer. Se uma planta é deixada na terra com as suas raízes cortadas, ela não pode crescer. O mesmo se dá com cada corrente ou tendência emocional. Portanto você não deve ficar surpreso ao descobrir que suas imagens-conclusões não se conformam absolutamente à sua inteligência adulta.
Um bebê ou uma criança muito pequena conhece apenas as emoções mais primitivas, conhece o amor e o prazer, quando sua vontade é satisfeita, conhece o ódio, ressentimento e dor quando isso não acontece, É simples assim. Só mais tarde é que ela aprende a avaliar objetivamente, em vez de dar ouvidos à sua própria dor ou prazer...
Por exemplo, imagine uma menininha que chora quando quer atenção, a mãe porém, imagina que atender quando a criança chora vai estraga-la. A criança aprende que a mãe não vem quando ela chora, mas que ela vem em outros momentos, aparentemente não relacionados com seu choro. Portanto é tirada a seguinte conclusão: “Para ter a necessidade atentida, eu não devo mostras que a tenho.”Ora, com essa mãe e, em particular, não mostrar as necessidades pode realmente ser uma boa estratégia. Mas quando a garotinha se torna mulher, é mais provável que essa estratégia produza o resultado oposto. Uma vez que ninguém saberá que ela tem uma necessidade especiífica, ninguém dará a ela o que precisa. Todavia, uma vez que ela é completamente ignorante da sua “imagem”, porque esta submergiu há muito tempo atrás no seu incosciente, ela passará pela vida sem entender porque é tão frustada. Ela não sabe que age de tal forma que a vida parece confirmar a sua crença errônea.20/05/2010 – trecho da livro não temas o mal – Eva Pierrakos
As coisas más que são feitas sobre a terra são praticadas por seres humanos. Nós não podemos por a culpa nas plantas ou nos animais, numa doença infecciosa ou em influências nefastas do espaço sideral...Na sua mente infantil você presumiu que o seu caso era singular. Todo mundo tinha pais perfeitos, perfeitas condições familiares, e só você experimentava essa singularidade chocante que tinha que ser escondida de todos, até de você mesmo, bem como, é claro, dos seus pais e de outras pessoas próximas. A vergonha originou-se da idéia equivocada de que o seu caso era único, e todo o processo emocional tinha que ser escondido por causa da vergonha.
Quando esses processos permanecem escondidos, parte da sua personalidade não pode crescer. Se uma planta é deixada na terra com as suas raízes cortadas, ela não pode crescer. O mesmo se dá com cada corrente ou tendência emocional. Portanto você não deve ficar surpreso ao descobrir que suas imagens-conclusões não se conformam absolutamente à sua inteligência adulta.
Um bebê ou uma criança muito pequena conhece apenas as emoções mais primitivas, conhece o amor e o prazer, quando sua vontade é satisfeita, conhece o ódio, ressentimento e dor quando isso não acontece, É simples assim. Só mais tarde é que ela aprende a avaliar objetivamente, em vez de dar ouvidos à sua própria dor ou prazer...
Por exemplo, imagine uma menininha que chora quando quer atenção, a mãe porém, imagina que atender quando a criança chora vai estraga-la. A criança aprende que a mãe não vem quando ela chora, mas que ela vem em outros momentos, aparentemente não relacionados com seu choro. Portanto é tirada a seguinte conclusão: “Para ter a necessidade atentida, eu não devo mostras que a tenho.”Ora, com essa mãe e, em particular, não mostrar as necessidades pode realmente ser uma boa estratégia. Mas quando a garotinha se torna mulher, é mais provável que essa estratégia produza o resultado oposto. Uma vez que ninguém saberá que ela tem uma necessidade especiífica, ninguém dará a ela o que precisa. Todavia, uma vez que ela é completamente ignorante da sua “imagem”, porque esta submergiu há muito tempo atrás no seu incosciente, ela passará pela vida sem entender porque é tão frustada. Ela não sabe que age de tal forma que a vida parece confirmar a sua crença errônea.20/05/2010 – trecho da livro não temas o mal – Eva Pierrakos
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